onde nos leva a arte

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Posição fetal

A minha forma de dar as boas vindas e receber este novo blog terá palavras de Khalil Gibran. O que ele diz através da poesia, é o que pretendo passar a este espaço de partilha e comunhão. Desejo que este "arco" receba muitas "setas" para projectar... as palavras precisam de espaço para voar ;)


«- Os vossos filhos
não são vossos filhos:
são filhos e filhas da própria Vida.
Vêm por vosso meio
mas não de vós;
e apesar de estarem convosco,
não vos pertencem.
Podeis dar-lhes o vosso amor;
mas não os vossos pensamentos
porque eles têm os seus.
(...)
Sois os arcos, e os vossos filhos
as setas vivas projectadas.»

5 comentários:

Joana Amoêdo disse...

Já me passou um livro com poemas dele pelas mãos, na casa de um amigo, mas creio não lhe ter dado grande atenção. Obrigada :)

vague disse...

Então, assim mantemos o nome do blog?
O link é q tem outro nome, pois é, ao contrário o nome.

Kahil Gibran é interessante. Tenho aí em casa 'O profeta'. Emprestá-lo-ia se estivéssemos mais perto.
Os livros são para ser vividos. Mas tb não abdico de os emprestar a quem provar merecê-los e recebo-os de braços abertos com regressm à casa mãe! :)

vague disse...

digo,

" recebo-os de braços abertos quando regressam à casa mãe! : "

ameixa seca disse...

Pois é, também tenho "O Profeta" mas conheci Gibran, Baudelaire e Kipling num livro maravilhoso que se chama "Poesia mais-que-perfeita" que reúne poemas destes três senhores ;)
Eu sou grande fã... Eu emprestar empresto... neste momento tenho 3 livros emprestados, sendo que já não os vejo há mais de um ano e temo que não voltem.

Joana Amoêdo disse...

Eu acredito que os livros às vezes se perdem mas que isso também tem um significado. Aconteceu-me emprestarem-me um livro que foi muito importante para mim e dizerem-me para ficar com ele, depois emprestei-o a outra pessoa, estive sem ele e sem ver essa pessoa durante 3 anos e quando fui passar umas férias a casa dela, encontrei o livro numa estante, entreolhamo-nos em concordância: o livro voltou para mim. Depende muito dos livros, das pessoas a quem emprestamos as coisas. Nunca empresto nada, só mesmo a pessoas que me inspirem total confiança. :) Que curioso, ontem peguei n'"As Flores do Mal" e pensei o quanto me desagrada aquele livro...já o tenho há mais de 10 anos e li-o todo, mas não gosto.