Vagueava na Fnac folheando os livros quando de repente tomo consciência de uma sonoridade que, juro, fez o meu coração bater mais depressa. Deixei os livros para mais tarde e atravessei o corredor, alvoraçado o coração de sentir que estava a descobrir um som novo que não conhecia e com o qual me identificava (tal como um novo amor, quando sentimos algo que nos arrebata de repente, sem aviso e que pode vir a ser amor - ou não).
Deixando o amor para mais tarde, não desprezando, por motivos de puro exercício intelectual, uma qualquer teoria que o sugira forma de arte (o amor uma forma de arte?? impossível, vague, recuso terminantemente!), olhemos para a música que tocava no bar e que de repente me invadiu e disse qualquer coisa de tão bonito que eu lá lhe fui seguir o rasto, do empregado do café ao empregado da livraria.
Foi uma espontânea adesão a que me permiti ter; foi uma das expressões de amor se não estreitarmos o conceito e nos permitirmos vibrar e viver... ( e eu que não gosto muito de reticências nos textos concedo-lhes o poder de me seduzirem neste).
:)
(nem de smilies)
onde nos leva a arte
domingo, 17 de agosto de 2008
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5 comentários:
Não é importante para o que querias transmitir, mas...ficaste a saber qual era a canção?
sim, claro :)
E qual era? :D Devia ter sido mais específica na minha pergunta!
Diz lá que sonoridade te envolveu tanto assim... não foi o Marante pois não? É que agora anda aí uma onda de emigrantes e o Marante tá na berra ;)
Que curiosas! :)
Eu a querer falar sobre arte e sobre a capacidade de esta nos siderar (bom...nem tanto no caso) e ..bom..na verdade nem sei bem :P
era uma colectânea, vou procurar...
:D
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