Trilhar “For Emma, Forever Ago”, recorda-me singelos instantâneos da adolescência borbulhante, não porque seja pueril, de consumo célere, apenas porque relembra velhos livros de bolso Europa América sofregamente lidos na escadaria do António Nobre, resumos certeiros de como trovar ao corno, de como condensar a colecção Outono e Inverno das paixões falhadas, das separações mais ou menos dolorosas. Aí encontramos respostas para o trabalho de Bon Iver, autor da pequena grande “Emma”. Na sua pena a solidão, a América profunda piedosamente sem Bush, a escrita de canções clássica, a cintilante acústica de um tempo que não passa.
Neste que é o seu primeiro sopro, uma certeza: ter conseguido conjugar o verbo emocionar no pretérito quase perfeito, transformando uma trintena de minutos numa banda de sonora de vida(s)
Um uivo para amostra…
Neste que é o seu primeiro sopro, uma certeza: ter conseguido conjugar o verbo emocionar no pretérito quase perfeito, transformando uma trintena de minutos numa banda de sonora de vida(s)
Um uivo para amostra…
1 comentário:
É lindo, já conhecia, por acaso :)
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