1884-86; "Um domingo à tarde na ilha Grande Jatte", Art Institute of Chicago, Colecção Helen Birch Bartlett
O Pai do pontilhismo (Georges Seurat, 1859-1891) foi o autor desta obra magnífica que ainda hoje atormenta os historiadores quanto ao seu significado e ao simbolismo das suas personagens. A Grande Jatte é uma ilha no Sena onde pessoas de todas as classes sociais passavam os tempos livres e tinham sexo. O que faz ali um macaco, pela mão da amante bem vestida? E porque pesca uma outra mulher, sozinha, na beira-rio? Porque é que uma técnica que usava traços verticais, diagonais, horizontais e, também, pontos, cujo sinónimo é divisionismo, nos aproxima tanto da tela e parece resguardar todas as histórias lá contidas?
Seurat era tido como misterioso até pelos seus mais chegados amigos e apenas se lhe conhece uma fotografia. Como seria e quem seria Seurat se vivesse nos nossos dias?
Seurat era tido como misterioso até pelos seus mais chegados amigos e apenas se lhe conhece uma fotografia. Como seria e quem seria Seurat se vivesse nos nossos dias?
1 comentário:
este quadro vale sobretudo pelos pormenores e por todo o mistério que emana.
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